A morte da homepage

de Silvia Melo

 

A homepage, aquele modelo de página tal qual conhecemos hoje, está morrendo. Pelo menos é o que indica o estudo da Avenue A | Razorfish, realizado com 475 consumidores norte-americanos em julho do ano passado. Alguns números foram apresentados pelo vice-presidente Garrick Schmitt no último IA Summit no painel “Do Real People Really Use Tag Clouds?: Research To Help Separate Web 2.0’s Hits From Hype”.

Os resultados da pesquisa deixam claro que a web 2.0, que tem a colaboratividade como principal característica, deixou de ser moda – é um sucesso mais do que consolidado, mas ao mesmo tempo um vasto campo a ser explorado. Entenda um pouco melhor o comportamento digital dos entrevistados:

  • 60% já customizaram páginas com RSS, agenda ou outro aplicativo
  • 70% lêem blogs
  • 40% escrevem em blogs
  • 44% consomem conteúdo via RSS
  • 35% já usaram tag clouds
  • 85% guiam sua navegação pelos mais populares ou mais enviados
  • 55% iniciam o processo de compra pela busca

Resumindo: a homepage não é mais o principal ponto de contato digital do consumidor com a marca. A Avenue A | Razorfish traduziu algumas tendências deste novo usuário em 5 recomendações básicas:

1. Torne o seu conteúdo portátil. Permita que os usuários levem-no para onde acharem melhor consumi-lo. RSS e widgets são um bom caminho para a portabilidade

2. Permita aos usuários avaliar e comentar o conteúdo. Isso dará mais credibilidade a ele

3. Invista em videos online. Eles são a próxima grande onda de crescimento no segmento. Descubra como ganhar dinheiro com eles para monetizar o investimento

4. Pense além da homepage – elas não têm mais um papel central na experiência online do consumidor. Pense em como explorar o seu conteúdo em ferramentas de busca, publicidade, blogs e social media

5. Aproxime-se do celular, mesmo que com pequenos passos, e fique de olho nos avanços da área. O iPhone da Apple é um ótimo alvo

A apresentação de Garrick Schmitt (abaixo) mostra algumas empresas que já entenderam este caminho. Eu, particularmente, vejo no novo site da BBC um ótimo exemplo dessa transformação. E por que não incluir também o azedinho Limão nessa lista?

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