O mito da rolagem

 

Quem nunca tentou espremer o conteúdo ao máximo para que ele ficasse acima da linha de rolagem que atire a primeira pedra. E quem nunca refez uma diagramação quando descobriu que era impossível evitar o inevitável scroll? Também não devem ter sido poucas as vezes em que foi preciso justificar para o cliente o uso da malfadada rolagem.

O estudo feito pela ClickTale com 120 mil páginas da web entre novembro e dezembro de 2006 traz algumas justificativas e respostas para que seus sites não fiquem limitados a uma determinada resolução. Importante destacar que a pesquisa incide apenas sobre a rolagem vertical. Seguem alguns números, como o cliente gosta:

  • 96% das páginas da web possuem rolagem
  • 76% dos usuários que encontram páginas com rolagem fazem uso da mesma, pelo menos pelas 2 ou 3 páginas abaixo da resolução
  • 23% dos usuários costumam fazer a rolagem até o final, independente do tamanho da página

O estudo ainda faz algumas recomendações:

Não tente espremer a página para deixá-la mais compacta. O benefício para os visitantes é mínimo. Caso a página tenha scroll, a maioria irá usá-lo

Já que a rolagem é um mal necessário, invista em um layout que facilite o escaneamento das áreas mais baixas da página (essa também é uma dica de outro estudo, o Eye Track III)

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Unfolding the fold
Blasting the mith of the fold
The fold is an unecessary limitation

Agora é navegar e rolar (não resisti ao trocadilho)!

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