“Digital Analytics” no SEEDCast

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Hoje tive a oportunidade de ir a mais uma excelente palestra, através do projeto SEEDCast, se você não conhece o projeto Seed venha por aqui: http://seed.mg.gov.br/

A palestra começou sem enrolarão e já foi pegando direto no ponto “A mensuração de resultados é vital para qualquer empresa em busca de crescimento”.

Mas o mais impressionante é que a imensa maioria das Startups limita a sua mensuração de resultados online ao Google Analytics e, no máximo, alguns outros softwares semelhantes.

O GA é só a ponta do iceberg. Limitar-se a ele é ignorar a valiosa oportunidade de mensurar dados estratégicos de várias outras ferramentas de Digital Analytics.

Para quem não conhece Rafael Damasceno, o mesmo trabalha com Marketing Digital desde 2005, já tendo atuado ajudado inúmeras empresas em dezenas de mercados diferentes, dentro e fora do Brasil.
E é co-fundador da Supersonic, a primeira empresa brasileira totalmente focada em Otimização de Taxa de Conversão.

Abaixo venho falando um pouco sobre os conceitos listados e claro como sempre deixando para vocês alguns drives para analisar.
Esse texto foi baseado nas minhas anotações da palestra, por isso serve apenas como uma referência e introdução ao assunto.

O que devemos entender primeiro:

“O google analytics é diferente de web analytics e digital analytics”

Um pouco de Historia:

Nos primórdios da analise de resultados web o que era importante eram os HITS , ou seja a analise básica de trafego dentro do seu site.
Entretanto hoje o termo HITS virou sinônimo (e uma piadinha entre profissionais da área)
HITS – How Idiots Track Success – como idiotas acompanham/mensurão o sucesso.

Depois disso vieram as ferramentas Clickstream, que ajudavam os gestores a entender o fluxo de navegação dentro do site.
O GA é uma ferramenta que é baseada neste modelo, apesar de possuir diversos outros recursos e estar evoluindo constantemente.

Modelo Web Analytics 2.0:
Ao que parece desenvolvido (vamos colocar compilado em um livro) por Avinash kaushik (http://www.webanalytics20.com/)
é o modelo que vem fazendo sucesso e colocando o mercado em movimento, abaixo estão alguns pontos (mas não todos) que o livro aborta e algumas considerações.

1 – Clickstream
2 – Analise de resultados múltiplos
3 – Experiências e testes
4 – Voz do consumidor
5 – Inteligência competitiva

1 – Clickstream

Boas ferramentas:
– Omniture
– Webtrends
– Yahoo webanalytics

Alguns conceitos …

Formas comuns de instalação:
– Javascript no código do site
– Instalação no servidor (para versões pagas)

E como isso funciona?
1 – Usuário faz busca
2 – Usuário acessa o site
3 – Navegado do usuário envia dados para servidores Google
4 – Os dados ficam disponíveis em relatórios

Erros e preguiças mais comuns

Confundir as Metricas
– Page view é diferente de
– Número de Visitas, que é diferente de
– Número de Visitantes

Exemplo:
Em um aceso a um site, onde o usuário navega em trés páginas a partir da home e depois sai para tomar um cafezinho o sistema computa:
3 Page view
2 Visitas
1 Visitante

Construtor de URL do Google
O google tem dificuldades e muitas vezes não consegue identificar de onde os usuários veem.
Por exemplo, o usuário que veio de um email marketing, ou que veio de redes sociais.
Em todas as campanhas você deve configurar de qual mídia o usuário vem e de qual campanha ele vem, através do construtor de URL’s.

Taxa de rejeição é diferente de Taxa de saída

– Taxa de rejeição é a % de usuários que abandonam o site sem interagir com sua página
Mas isso não quer dizer que seja uma taxa de rejeição literal (ele pode ler o conteúdo e não interagir)
Interação para o google é reload de páginas

– Taxa de saída é a % que viu a pagina e saiu.
É a página de fuga, por exemplo, o final de um carinho de compras.
Aqui você pode induzir o usuário a compartilhar o conteúdo (comprou este sapato? mostre para suas amigas no facebook) e/ou realizar outra ação.

Metas
Uma meta é atingida quando o usuário passa para um estado que você deseje.

Existem 4 tipos:
– URL (exemplo: Obrigado por enviar sua mensagem!)
– Tempo no site
– Numero de páginas
– Evento (por exemplo um formulário em ajax, o google tem dificuldade em entender isso)

2 – Analise de resultados múltiplos

Analytics é a descoberta e comunicação de dados com significado.

Por exemplo, a métrica de tempo de permanência no site (é uma métrica inútil)

KPI – Métricas importantes

Exemplos:
– Vendas
– Leads
– Cadastros
– Downloads

Como validar as boas KPIS, faça as perguntas:
– Por que eu existo (Core bussines)?
– É uma métrica fácil de entender?
– Mostra claramente o seus objetivos (vende mais, vende mesmos, o que acontece)?
– Mostrar retorno econômico?

3 – Experiências e testes

Caso:
A cada 100 visitas do meu site eu faço 2 vendas
ou seja minha taxa de conversão é 2%,
depois eu reformulo minha pagina e agora a cada 100 visitas eu estou fazendo 4 vendas
ou seja minha taxa de conversão agora é de 4%

Nesta pequena brincadeira você esta dobrando o faturamento
a ideia é tirar cada vez mais leite da mesma pedra

Conclusão:
Infelizmente as pessoas não testam …
A margem de erro para isso é muito grande

Caso:
Soft popup – Versão A vs Versão B

A versão B foi melhorada e cheia de bons conceitos de boas praticas, como usabilidade, acessbilidade etc
Mas a versão A gerou o dobro de acessos.

Conclusão:
Nunca façam uma mudança sem testar cientificamente, a sua opinião não interessa no marketing digital, por que somente um teste de verdade vai definir isso.

Tipos de Teste:

– Teste A / B – Versão A vs Versão B
– Teste multivariavel – SPLIT TESTE serve para saber qual melhor versão de componentes  individuais é mais eficiente dentro de uma pagina

Ferramentas para isso:
– Visual webotimizer
– Eptimizelly
– Unbonuce
– Além do GA

Nota: Cuidado com testes idiotas (tipo mudar a cor do site ou de um botão), vc precisa de confiança estatística, sua opinião de cores não vale!

4 – Voz do consumidor

The truth is out there –  “A verdade esta lá fora” – Referência a Arquivo X

Quem tem a resposta para o seu problemas não é você nem sua equipe, e sim o seu cliente.
Interação com sua página …

Google analytics não vai lhe mostrar a interação no seu site (ele é uma ferramenta clickstream)

Ferramentas para isso:
– Crazy Egg
– Heatmap
– Acrollmap

– Google Internal Search – mostra quais termos as pessoas buscam no site e nos que elas estão interessadas.
Além disso:
– Ajuda a pensar na arquitetura da informação correta para seu site;
– Fala o que as pessoas buscam de verdade no seu site, podendo você decidir abrir mercado para isso ou não.
– Mostra como os clientes chamam/entendem o seu produto, refrigerador ou geladeira

– Chats
– Olark
– Zopim
– Live chat

Analise as duvidas mais frequentes, para cada cliente que pesquisou algo, você pode deixar mais claro para o seu cliente as informações.
Além disso se você atende bem, isso pode ser tornar uma conversão por bom atendimento.

– Pergunte qualquer coisa
– Survey Monkey
– Survey Money

– Você pode pedir avaliações do site.
– Como esse site poderia ser melhor para você?
– Dados demográficos (as ferramentas nem sempre acertam)
– Saber quais são os concorrentes? pergunte para eles você pode descobrir outras concorrentes que não conhecia

Teste de usabilidade
Coloque as pessoas para usar o site
Referencia ao famoso livro – Não me faça pensar – de Steve Krug

Prioridades de um teste:
– Seu usuário
– Seu publico alvo
– Qualquer pessoa
– Profissionais de UX

5 – Inteligência competitiva
– Toolbar
– Painéis (tipo ibope)
– Ferramentas de busca (insights)

6 – Social Media (bônus)

Antigamente:
– Criação de conteúdo
– Distribuição de conteúdo
– Consumo de conteúdo

Hoje:
– Caos

Redes sociais convertem mal?

Cuidado – usuário conhece pela rede social e busca no google e tem acesso direto e e depois vem a conversão.

Fique de olho no funis multicanal para entender da onde vem as vendas.

O que monitorar?

Na cabeça das pessoas você deve monitorar a marca, mas isso é a ponta do iceberg, você deve avaliar o seu mercado como um todo.

Eu não quero saber somente o que as pessoas falam da minha geladeira.
Eu quero saber de tudo de todas as geladeiras.
Se eu avalio somente a minha marca eu não consigo perceber isso

* Obviamente fazer isso sozinho sem uma equipe é quase impossível.
– Startup Zahpee

Dashboard Centralizado
– geckoboard

Ficamos por aqui com as anotações, de qualquer forma quer bater um papo?
Comente ou entre em contato, será um prazer discutir novas ideias.
Abraços.

Soluções para o monitoramento de interfaces

A fase em que uma interface está em operação é, em boa parte dos casos, a mais longa de seu ciclo de vida. Contraditoriamente, ela tem recebido pouca atenção dos pesquisadores e dos profissionais trabalhando na área. Até pouco tempo, havia pouca oferta em termos de técnicas e de ferramentas para o monitoramento de uma interface em produção.

Mais recentemente, essa lacuna começou a ser preenchida, em minha opinião, devido a três fatores principais:

  1. a preocupação com a experiência do usuário, um fenômeno que vai muito além do uso
    momentâneo do sistema;
  2. as interfaces de uma maneira geral estão muito mais evolutivas, em uma busca constante por satisfazer e criar necessidades;
  3. o desenvolvimento de facilidades de comunicação e de coleta de dados de uso em larga escala e a partir de qualquer lugar no planeta.

Hoje as soluções para o monitoramento de interfaces são mais variadas e numerosas. Os principais tipos de técnicas
são os testes de usabilidade à distância, os diários e os painéis, as pesquisas de satisfação e a web analítica. Já escrevi um artigo sobre a Web analítica orientada à usabilidade. Apresento aqui o que identifiquei de novo, em  relação às outras técnicas.

Um teste de usabilidade à distância nada mais é do que uma observação crítica do uso de um sistema que é apoiada por recursos de comunicação e de captura remota de dados. Os resultados se referem ao desempenho e à satisfação dos usuários.

É importante observar que em um contexto de monitoramento esses resultados têm um perfil diferenciado: eles têm de ser mais objetivos e mais representativos. Eles não precisam ser tão detalhados, uma vez que a interface está “pronta”, ela está sendo apenas monitorada. Mas, para produzir resultados representativos, eles têm de envolver um número maior de usuários, operando os sistemas em seus
ambientes naturais. Em algumas soluções, o moderador está “on-line” e se comunica com o participante, orientando-lhe sobre as tarefas do teste,
puxando conversa sobre suas estratégias e dificuldades e aplicando questionários pré e pós-teste. As conversas e as telas do usuário são capturadas à distância (ex. Morae – Remote participant). Alguns ambientes implementam uma moderação automática, na forma de uma interface do tipo passo a passo, que conduz os participantes nas tarefas e aplica questionários pré e/ou pós testes (ex. UserZoomEthnio,  Loop11,  Morae/AutoPilotCapteria/ZOOMA).

Os estudos de caso disponíveis no site de UserZoom, em particular, se referem a testes à distância envolvendo entre 200 e 1.200 participantes espalhados por diversos países. Outras ferramentas apenas capturam a imagem e o som dos testes (ex. UserflyWebnograph e OpenHallway).
Os usuários recebem instruções por e-mail sobre as tarefas a executar, e a ferramenta captura as interações por meio de scrips instalados nos sites sendo testados. Nenhuma facilidade de moderação ou de análise de dados é fornecida. Já os “click-tests” são versões bastante simplificadas de
testes à distância nas quais o usuário é convidado apenas a clicar sobre a opção que lhe parece a mais indicada para alcançar o objetivo que lhe é
proposto (ex. Usabila Chalkmark).

As técnicas de diários e painéis destinam-se especificamente à coleta de dados sobre a utilização dos sistemas (quantas vezes, quando e durante quanto tempo) e de comentários com as explicações e as emoções experimentadas por um grupo de usuários pré-cadastrados. Essa coleta pode ser feita apenas uma vez, em um determinado instante no tempo, ou repetida várias vezes, durante um período de tempo. FiveSecondTest é uma solução de “painel instantâneo”, na qual os usuários visualizam uma página durante 5 segundos e em seguida respondem perguntas formuladas pelos projetistas, apresentadas automaticamente pelo sistema.

O OpenDiary e o Diary.com são exemplos de ferramentas podendo apoiar a técnica de diários, na qual os participantes são instruídos a
registrar seus comentários imediatamente após a realização de suas tarefas, ou a intervalos regulares, ou ainda no final do dia.

Os painéis mais abrangentes vão exigir alguma instrumentação nos ambientes dos próprios panelistas, de modo que passem a coletar dados sobre a sua configuração e informações sobre o uso dos sistemas. Já os painéis de curta duração estão focados na realização de tarefas e
coletam informações sobre dificuldades e problemas ocorridos. Os de longa duração (semanas ou meses) são menos focados em tarefas específicas e mais na forma como os participantes usam um sistema (duração de uma sessão de uso, duração dos intervalos intra e entre sessões, existência de trabalho em paralelo). Eles permitem identificar, em particular, as variações no estilo de uso dos sistemas que ocorrem naturalmente com o tempo, ou devido a alguma mudança no ambiente do usuário. Uma extensão interessante de diários e painéis é a técnica de “living labs” (The PlaceLab), que se refere ao monitoramento de comunidades de uso e não apenas de usuários individuais.

As pesquisas de satisfação dos usuários estão em geral a serviço de testes de usabilidade, diários e painéis, mas elas podem também ser realizadas isoladamente. Por meio desse tipo de técnica busca-se identificar, de maneira padronizada e sistemática, a
satisfação dos usuários em relação a uma interface ou sistema. O desenvolvimento dos instrumentos de pesquisa caracterizou-se inicialmente pela
busca das melhores perguntas a colocar aos usuários e, mais recentemente, pela busca da melhor forma e do melhor momento para obter suas respostas.

Em sua evolução, surgiram questionários com questões sobre aspectos gerais (SUS) e específicos (SUMI e QUIS)
para interfaces em geral e para tipos específicos de interfaces (MUMMS – multimídia e WAMMI – Web). As pesquisas de satisfação já
foram enviadas pelo correio normal, depois pelo correio eletrônico e hoje elas estão disponíveis em páginas Web específicas (SurveyMonkey).
Elas também estão incorporadas às interfaces dos sistemas sendo monitorados (KeySurveyOpinionLab). Kampile é uma solução que convida o usuário a dar sua opinião sobre uma interface em momentos críticos, quando ele completa uma tarefa ou ao contrário, quando parece
tê-la abandonado. 4QSurvey.com implementa um tipo de pesquisa em dois momentos, num primeiro, para identificar o propósito do usuário e, no segundo, para obter a sua satisfação em relação a esse propósito. É interessante notar que essa ferramenta produz também um tipo especial de medida da eficácia dos usuários.

Para concluir e para justificar este artigo, recorro a uma evidência. Cada vez mais, tudo está em evolução. Não só as interfaces, mas também os contextos, os ambientes, os usuários e as comunidades. É mais do que evidente a necessidade de monitoramento de todos esses
aspectos. Apresentei aqui cerca de 20 soluções que podem apoiar iniciativas de monitoramento de interfaces. Imagino que muitas outras existam e
espero ansioso pelas contribuições de vocês.

Por: Walter de Abreu Cybis
Fonte: Imasters

 

Road Show Belo Horizonte


No dia 13 de Setembro tive a oportunidade de participar do Roadshow BH, que é um programa composto por diversos eventos gratuitos organizados pelo HDI (instituto com foco em serviços de suporte ao cliente) e que tem como palco as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

Os eventos do Roadshow duram meio período e sua agenda é composta por uma palestra e um painel de discussões com especialistas do setor de Gerenciamento de Serviços de TI e de atendimento ao cliente.

O público foi majoritariamente composto por diretores, gerentes e coordenadores das áreas de TI e RH.

Tive a oportunidade de assistir a palestra:

Como ITSM pode ajudar sua empresa a reduzir custos sem perder eficiência.

Oferecida pela Alexandra Hutner  responsável pela Hutner Consult e Prof. da Faculdade Dom Cabral.

Já no painel de debates o tema foi:
Como os serviços de TI podem impactar no resultado financeiro do negócio.

O clima foi agradável e a produção foi bem receptiva, com destaque a uma coordenadora (que não me lembro o nome) da Algar, empresa que patrocinou o evento junto ao Banco do Brasil.

Tive a oportunidade de conhecer pessoas interessantes e representantes de vários seguimentos, além do network no coffe break, muitos assuntos relevantes e cases foram apresentados.

Confesso que achei diferente o modelo de perguntas pré estabelicidas pela mesa, mas de qualquer forma isso deu uma direção, visto que o evento foi curto.

Neste caso especifico, acredito que o clima estava favorável para realizar perguntas o que não atrapalhou quem quis se manifestar

Acho essas conduções muito importantes e o condutor deve ser experiente.

Meu querido amigo Omar Brito contribui com suas perguntas sobre abertura de mercado em analise da segurança da informação e prevenção de perdas, talvez uma das perguntas mais relevantes.

O resultado foi bom e o evento ainda acontece em outras cidades, se você tem disponibilidade vale a pena participar.

Agradeço novamente a todos pela receptividade e parabéns pelo trabalho.

Mais engajamento, Menos bla bla blá…

Blá blá blá… isso é o que eu mais escuto nas Redes Sociais, principalmente no Facebook. E o que eu quero dizer com blá blá blá são todas aquelas informações inúteis, não pensadas, não planejadas que não levam você a absolutamente nada. Nem divertir, nem informar, nem evoluir… o mais puro e puríssimo blá blá blá.

Para piorar, tem quem curta todo esse blá blá blá e isso engana muuuuito mais gente. E para cortar logo essa onda e tirar você desse buraco, basta prestar atenção nos seguintes números da mega sena: 25-1-5.

O 25 é para você lembrar que 0,25% deve ser a média de interação do seu público nos conteúdos da sua fan page. O 1 representa o 1% que deve ser seu record de participação quando o conteúdo é realmente fantástico. E o 5… são os 5% de engajamento para ações que envolvem mimos, brindes ou presentes.

 

Entendeu? Então ache agora que Fan page com 100 mil fãs, consegue manter 250 likes / comentários em média por post, 1 mil para os conteúdos super bacanas e 5 mil quando o assunto é promos ou brindes. E pode tentar Coca Cola, Red Bull e até as Casas Bahia. Procure e depois vai ver como nessa mar de conteúdo, o que tem mesmo é muito blá blá blá.

E para ajudar a mudar esse papinho… aqui vão 5 dicas práticas do que fazer para engajar e começar a transformar audiência em público, público em pessoas, pessoas em alguém que queira comprar:


Aprenda o básico do Facebook… Use sempre linguagem proativa, como se fosse uma conversa. Atualizações com 80 caracteres (ou menos) possuem taxas de engajamento 27% vezes MAIORES que atualizações maiores. Atualizações que terminam com uma simples perguntam recebem 15% mais engajamento. Imagens são o conteúdo com maior interação. Anotou?

  1. Lançamento bacanas e novidades da marca para o público cativo é sempre um dos melhores presentes. Antes de todos, que tal eles serem sempre os primeiros a saber? Invista em perguntas, segredinhos, making off…  valorize seu público e faça ele se mexer.
  2.  Humor… Ah o humor… Iônico, amargo, escrachado ou o que preferir… vincular sua marca com sacadinhas de humor torna seu conteúdo mais leve e viral. Saiba qual o mote da sua marca ou produto e use. Crie, recrie e ache seu lugar ao sol.
  3. Quer mais? Promos, promos e mais promos. Promoções é um mantra para gerar buzz. Lembre que promoções constantes acostumam o público a voltar, interagir e compartilhar. Por exemplo, mini concursos, com pequenas competições diárias, são super bacanas. Que tal quem enviar a melhor foto com seu produto ganha um brinde promocional? Mas lembre, você quer vender, seja inteligente em como fazer tudo isso levar a interação e mais vendas.
  4. Por fim, estamos aqui para beber ou para conversar? Então onde estão os links para seus produtos com opção de comprar? Onde estão os descontos, cupons de 10%-30% para fãs, ou quem sabe o outlet da marca? Lembre de ser leve nas postagens, com benefício claro, direto e real.

Parece tão óbvio e simples fazer tudo acontecer. Será? Olhe de perto o conteúdo da sua fan page…  Se 80% do seu conteúdo não está em uma das 5 dicas acima, pare com esse blá blá bla que meu like tem mais o que fazer.

 

Artigo por:

Iuri Brito. O @GoUp no Twitter, é publicitário, mestre em planejamento, fundador da agência digital prumos.com e prêmio Talento Empreendedor. Hiperativo, vive hoje em New York e São Paulo.

Entregue um cupcake ao invés de um bolo-com-recheio-e-cobertura

Já falamos por aqui de Lean UX, de Lean Usability e de metodologias ágeis com equipes menores e foco em colocar as coisas no ar rapidamente para que possam ser aprimoradas e testadas o quanto antes.

Muito se tem falado por aí sobre isso: começar pelo protótipo e dividir as entregas em várias etapas de forma que o produto evolua com o tempo.

Esses dias me deparei com o vídeo abaixo, da Adaptive Path, que dá argumentos muito simples (e lúdicos) sobre essa filosofia: colocar o produto no ar rapidamente para que as pessoas comecem a usá-lo e para que o designer colha feedback sobre o que está funcionando e o que não está.

Ciclos de iteracão cada vez menores, times reduzidos, métodos ágeis e pessoas com vontade de ver o produto funcionando o quanto antes. Se essa é a nova “fórmula do sucesso para produtos digitais”, isso eu não arrisco dizer. Mas o processo fica muito mais agradável.

Fonte: http://arquiteturadeinformacao.com/2012/05/30/entregue-um-cupcake-ao-inves-de-um-bolo-com-recheio-e-cobertura/

Quanto as grandes empresas digitais perderiam por ficarem um dia fora do ar

Quanto as grandes empresas digitais perderiam por ficarem um dia fora do ar

Felippe Fogli Para o TechTudo

Um levantamento baseado na receita anual de grandes sites mostra o quanto eles poderiam perder se ficassem um dia fora do ar. A ideia de fazer esse cálculo surgiu da análise sobre a Wikipedia ter tomado a decisão de fechar o site por 24 horas, em protesto a SOPA.

wikiProtesto criado pelo Wikipedia (Foto: Reprodução / Wikipedia)

Se indicássemos outros fatores que envolvem o ambiente de uma empresa, como investidores, força da marca e experiência do consumidor, esses números seriam ainda maiores. Mas já da para se ter uma ideia do prejuízo que elas podem adquirir caso escolham esse tipo de ação.

Google: Pesquisas apontam que em julho de 2011 a empresa estava fazendo US$ 3 bilhões por mês em publicidade. Se o Google resolvesse desligar seus servidores por um dia, em vez de apenas cobrir seu logotipo, como foi feito, teria perdido cerca de US$ 100 milhões.

Facebook: As previsões sobre as receitas da rede de Mark Zuckerberg para o ano passado, girava em torno de US$ 4,27 bilhões. Sendo assim, o Facebook perderia quase US$ 11,7 milhões, além de deixar uma tonelada de usuários irritados com a empresa.

Twitter: Com receita anual de US$ 140 milhões, a perda do Twitter ao seguir os passos do Wikipedia seria de aproximadamente US$ 400 mil. Isso sem contar que no dia seguinte esse assunto estaria nos trending topics do site.

saiba mais

O que é SOPA e o que pode mudar

Google protesta contra SOPA

eBay: Baseado na estimativa de que em 2011 o lucro do eBay seria de US$ 10,2 bilhões, um dia fora do ar faria com que a empresa perdesse US$ 28 milhões. Além disso, teriam baixas consideráveis em vendas por cada vendedor durante essas 24 horas.

Amazon: A gigante do e-commerce teria conquistado no ano passado US$ 30 bilhões. Se o protesto ao SOPA fosse aderido pela empresa, teriam um prejuízo girando em torno de US$ 82 milhões.

Yahoo: A empresa teria perdido US$ 11,8 milhões, com base no lucro de US$ 1,07 bilhão que a companhia obteve no terceiro trimestre de 2011.

Groupon: Há uma estimativa inicial que o Groupon poderia arrecadar esse ano algo próximo a US$ 2,6 bilhões. Essa conta já poderia ter US$ 7 milhões descontados caso o site tivesse ficado fora do ar.

viaQuanto as grandes empresas digitais perderiam por ficarem um dia fora do ar – Notícias – TechTudo.

Formulários

de Silvia Melo

 

Eu já havia achado exagero do James Kalbach escrever um livro apenas sobre navegação. O que dizer então de uma publicação dedicada a formulários?  “Web Form Design: Filling in the Blanks” é o novo livro de Luke Wroblewski, um dos diretores de Design do Yahoo!, ex-Ebay e fundador da LukeW Interface Designs.

Luke mostra como o formulário é crucial nas interações online. Em um processo de checkout, por exemplo, um cadastro mal desenhado pode acabar com a venda.  Nas comunidades virtuais ele é um verdadeiro portal de entrada – apenas no MySpace cerca de 150 milhões de usuários começaram seu relacionamento preenchendo essas caixinhas quadradas. E são os formulários que permitem hoje toda a colaboratividade que existe na web – para colocar um vídeo no You Tube ou compartilhar um link no Del.icio.us é inevitável o preenchimento deles.

O autor disponibilizou no Flickr todos os prints utilizados no livro. Pela loja da Rosenfeld Media é possível comprar a versão digital da publicação por um preço camarada (US$ 19 ou cerca de R$ 33) e, o melhor ainda, sem longas esperas nem custo de frete.

A morte da homepage

de Silvia Melo

 

A homepage, aquele modelo de página tal qual conhecemos hoje, está morrendo. Pelo menos é o que indica o estudo da Avenue A | Razorfish, realizado com 475 consumidores norte-americanos em julho do ano passado. Alguns números foram apresentados pelo vice-presidente Garrick Schmitt no último IA Summit no painel “Do Real People Really Use Tag Clouds?: Research To Help Separate Web 2.0’s Hits From Hype”.

Os resultados da pesquisa deixam claro que a web 2.0, que tem a colaboratividade como principal característica, deixou de ser moda – é um sucesso mais do que consolidado, mas ao mesmo tempo um vasto campo a ser explorado. Entenda um pouco melhor o comportamento digital dos entrevistados:

  • 60% já customizaram páginas com RSS, agenda ou outro aplicativo
  • 70% lêem blogs
  • 40% escrevem em blogs
  • 44% consomem conteúdo via RSS
  • 35% já usaram tag clouds
  • 85% guiam sua navegação pelos mais populares ou mais enviados
  • 55% iniciam o processo de compra pela busca

Resumindo: a homepage não é mais o principal ponto de contato digital do consumidor com a marca. A Avenue A | Razorfish traduziu algumas tendências deste novo usuário em 5 recomendações básicas:

1. Torne o seu conteúdo portátil. Permita que os usuários levem-no para onde acharem melhor consumi-lo. RSS e widgets são um bom caminho para a portabilidade

2. Permita aos usuários avaliar e comentar o conteúdo. Isso dará mais credibilidade a ele

3. Invista em videos online. Eles são a próxima grande onda de crescimento no segmento. Descubra como ganhar dinheiro com eles para monetizar o investimento

4. Pense além da homepage – elas não têm mais um papel central na experiência online do consumidor. Pense em como explorar o seu conteúdo em ferramentas de busca, publicidade, blogs e social media

5. Aproxime-se do celular, mesmo que com pequenos passos, e fique de olho nos avanços da área. O iPhone da Apple é um ótimo alvo

A apresentação de Garrick Schmitt (abaixo) mostra algumas empresas que já entenderam este caminho. Eu, particularmente, vejo no novo site da BBC um ótimo exemplo dessa transformação. E por que não incluir também o azedinho Limão nessa lista?

Apple

Eu quero um pônei – ou o processo de design da Apple

de Silvia Melo

AppleQuando a Apple diz alguma coisa é melhor prestar atenção. Na SXWS Interactive, encerrada no último dia 11, o gerente sênior de engenharia Michael Loop deixou escapar algumas informações sobre o processo de design da empresa. Protótipos de altíssima fidelidade e prazo (muito prazo) são alguns dos diferenciais na construção de produtos tão certeiros.

Hellen Walters, da Business Week, destacou alguns dos “segredos” revelados por Loop:

  • Mockups perfeitos – Apesar de demandarem muito trabalho, tempo e dinheiro eles “eliminam toda a ambigüidade”. Mas todos esses custos na fase inicial diminuem os ajustes lá na frente, o que acaba equilibrando a equação
  • 10 para 3 para 1 – Para qualquer feature são apresentados inicialmente 10 mockups totalmente diferentes, desenhados sem nenhuma restrição criativa. Destes são selecionados os 3 melhores. E aí o trabalho começa de verdade, já que serão gastos meses no desenvolvimento para finalmente se chegar ao nº 1
  • Brainstorm x reunião de produção – Semanalmente são realizadas duas reuniões bem antagônicas: um brainstorm criativo totalmente livre e outra “pé no chão”, onde as idéias malucas são colocadas à prova.
  • “Eu quero um pônei” – É como se fosse uma reunião de briefing, onde o líder do projeto lista todos os desejos e necessidades em relação ao produto. Nas palavras de Loop, “Eu quero um pônei! Quem não quer? Um pônei é deslumbrante!”