Páginas verdes | Arquitetura de Informação

Páginas verdes

Posted on março 11, 2008 by Silvia Melo

Se você acha que já tem preocupações demais para a construção de uma página na web – usabilidade, interatividade, acessibilidade, criatividade – esteja preparado para mais uma do mesmo sufixo: sustentabilidade.

Steve Souders, membro da equipe de “desempenho” do Google e autor do livro “High Performance Websites”, fez as contas do quanto a Wikipedia, um dos 10 sites de maior audiência da internet mundial, emite de gás carbônico por ano: entre 226 e 456 kg. Parece pouco, mas se for levar em conta que estes são os números de uma única página, a preocupação está longe se ser uma “ecochatisse”.

E o que exatamente faz com que esse site seja tão “poluente”? De acordo com Souders o número elevado de requisições ao servidor para trazer imagens de logotipos e menus que não são trocados com freqüência, por exemplo, é um dos vilões do alto consumo de energia e, conseqüentemente, de emissão de CO2.

Um exemplo interessante de como tornar uma página mais “verde” é o Blackle, a versão negra do Google criada pela Heap Media. Enquanto no buscador tradicional o consumo de energia é de 74 watts, no ecológico a quantia cai para 59 watts.

Blackle

Para medir a emissão de gases poluentes de seu website instale o CO2 Stats, disponível nas versões paga e gratuita.

SAIBA MAIS

Black Google Would Save 750 Megawatt-hours a Year

How green is your web page?

CO2 Stats

Blackle

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O promissor casamento do e-commerce com a social media | Arquitetura de Informação

O promissor casamento do e-commerce com a social media

Posted on abril 29, 2008 by Silvia Melo

Pesquisa realizada em março deste ano pela Guidance/Synovate com 1.000 consumidores mostrou que os recursos de social media são um importante diferencial para quem realiza compras online.

Mais de 60% dos entrevistados mencionaram as ferramentas web 2.0 como o provável motivo de seu retorno a uma determinada loja. Veja as principais respostas para a pergunta “O que te faz voltar a uma loja virtual?”:

Recomendações de produtos ou serviços (35%)

Uma “experiência única” a cada compra (26%)

Possibilidade de avaliar produtos ou serviços adquiridos (18%)

Boas-vindas (16%)

Os consumidores são tratados como membros de uma comunidade (6%)

Lindsay Wong, do Digital Design Blog, destacou três lojas que estão em plena lua-de-mel com a social media. Como você vai notar, nem cara de loja elas têm.

ThisNext

ShopStyle

StyleFeeder

Vejo que teremos que ter mais cuidado para não cair nas pegadinhas do consumo, cada vez mais divertidas e sofisticadas.

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O botão de 300 milhões de dólares | Arquitetura de Informação

O botão de 300 milhões de dólares

Posted on janeiro 23, 2009 by Silvia Melo

Um simples ajuste em um botão fez com que uma loja virtual aumentasse as vendas em 45%, gerando um faturamento adicional de U$S 300 milhões no primeiro ano. Quem conta a história é Jared Spool, da User Interface Engineering (UIE).

O formulário não poderia ser mais simples: dois campos (e-mail e senha), dois botões (login e cadastro) e um link (esqueci a senha). Em testes de usabilidade a equipe de Jared descobriu que o problema não estava no layout do formulário nem no próprio formulário em si, mas sim no que o cadastro representava para os consumidores:

Os novos clientes da loja viam a obrigatoriedade do registro como uma forma de aumentar a base de e-mail marketing da empresa

Entre os entrevistados que já haviam realizado compras na loja, pouquíssimos se recordavam do e-mail e senha de acesso (verificou-se na base de dados que 45% dos consumidores possuíam mais de um cadastro na loja)

Para solucionar o problema o botão “cadastro” foi substituído pelo “continuar”. E o registro no site passou a ser opcional, recomendado apenas para que as futuras compras fossem realizadas de forma mais ágil.

Recentemente fiz compras em sites norte-americanos e achei curioso como muitos deles dispensam o cadastro, o que ainda não acontece no Brasil – talvez tenhamos aqui uma dica valiosa para nossas lojas virtuais.

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A usabilidade dos cardápios | Arquitetura de Informação

A usabilidade dos cardápios

Posted on fevereiro 2, 2009 by Fabricio Teixeira

Hoje li um artigo no webinsider que eu queria que o mundo inteiro lesse. Ou pelo menos os donos de restaurantes, bares e lanchonetes que insistem em utilizar aqueles cardápios antigos, confusos e desorganizados.

O artigo fala sobre a organização do conteúdo dos cardápios, que algumas vezes faz o momento de escolher um prato se tornar cansativo e estressante – quando deveria ser usada para simplificar a vida de quem está com pressa e abrir ainda mais o apetite de quem está com fome. O papel do cardápio é fazer a interface entre o cliente e a cozinha do restaurante. E ninguém gosta de uma cozinha bagunçada, não é mesmo?

Um cardápio não é um amontoado de letras, não é anúncio publicitário. Dê destaque ao que precisa ter destaque.

Há ainda uma espécie de eyetracking dos cardápios, mostrando o caminho percorrido pelo olho do “usuário” até começar a procurar o prato desejado. Segundo o artigo, as áreas mais nobres do cardápio devem ser utilizadas para apresentar os produtos mais lucrativos, assim como em um website.

Achei que fosse neurose demais querer organizar cardápios, mas pelo visto não sou o único que se incomoda. Dá vontade de imprimir esse artigo e entregar em cada restaurante em que me sentir ofendido com a falta de usabilidade do menu – e quem sabe até desenhar um wireframe nas costas do guardanapo.

Link: Comendo com os olhos: como montar um cardápio

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O poder da escala pentatônica | Arquitetura de Informação

O poder da escala pentatônica

Posted on julho 31, 2009 by Fabricio Teixeira

Ontem me deparei com um vídeo incrível passeando pelos tweets dos amigos. No último World Science Festival, realizado em junho deste ano, o músico Bobby McFerrin sobe ao palco para demonstrar na prática o poder da escala musical pentatônica (oi?). Em cerca de 30 segundos McFerrin consegue “afinar a voz da plateia” e dar uma verdadeira aula sobre o vínculo cognitivo criado entre a informação visual e a sonora. Assista abaixo e entenda o que estou falando:

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As possibilidades da visualização de dados | Arquitetura de Informação

As possibilidades da visualização de dados

Posted on dezembro 9, 2009 by Fabricio Teixeira

Mais um vídeo do TEDx-SP, sobre um assunto que interessa a maioria dos Arquitetos de Informação que eu conheço: a visualização de dados. Em sua palestra no evento, Fernanda Viegas mostra como as novas ferramentas de visualização de dados estão driblando o excesso de informações e extraindo delas conclusões palpáveis, acessíveis a cada vez mais pessoas. Vale cada minuto de vídeo.

Link para o vídeo

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A natureza pervasiva da tecnologia | Arquitetura de Informação

A natureza pervasiva da tecnologia

Posted on dezembro 17, 2009 by Fabricio Teixeira

Confesso que o assunto deste post pouco tem a ver com Arquitetura de Informação. Mas tem muito a ver com a forma que a tecnologia tem influenciado a natureza humana e transformado seu comportamento perante ela. Em uma busca por “tecnologia pervasiva” acabei encontrando o vídeo abaixo, que capta os olhares de crianças enquanto elas assistem televisão – nesse caso ao filme “Dumbo”, da Disney. Apesar de estarem em um ato rotineiro, suas expressões são um tanto quanto febris. Quem trabalha com captura de imagens de testes de usabilidade talvez já esteja familiarizado com esse tipo de expressão, mas foi um recorte bastante novo para mim. O curta, chamado Evidence, já é por si só uma belíssima obra de arte, feita pelos mesmos produtores de Koyaanisqatsi.

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