O sucesso do Craiglist | Arquitetura de Informação

O sucesso do Craiglist

Posted on julho 20, 2010 by Fabricio Teixeira

O Craiglist é um site de classificados online norte-americano onde se compra/vende/troca de tudo. Desde 1995 ele possui o mesmo layout e a mesma arquitetura de informação, e hoje conta com mais de 60 milhões de visitantes únicos por mês.

Não é o que se possa chamar de “referência em usabilidade”, não é mesmo?

Veja abaixo algumas curiosidades do site:

Observando esses números dá para ter uma ideia do sucesso da ferramenta dentro do país. Será que caso o site fosse reformulado esses números seriam ainda maiores?

Se a Arquitetura de Informação do site é boa ou ruim, deixo aberta a discussão aí na caixa de comentários. Mas que refazer esse site seria o job dos sonhos de muito arquiteto, isso não dá pra negar.

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Mitos, conservadorismos e outras bobagens | Arquitetura de Informação

Mitos, conservadorismos e outras bobagens

Posted on julho 5, 2010 by Fabricio Teixeira

“Construa seu website baseado em evidências, não em falsas crenças!”

É esta a frase que apresenta o site UX Myths, um blog que se propõe a desvendar mitos e confusões recorrentes quando se fala de Arquitetura de Informação ou User Experience. Os autores, dois arquitetos de informação húngaros, já escreveram uma lista bem interessante.

Myth Busters do UX

Abaixo os meus prediletos:

Mito #2: todas as páginas devem ser acessíveis com 3 cliques

Provado em testes de usabilidade: um site com menos cliques não faz o usuário mais feliz e não necessariamente é percebido como mais rápido. Mais importante é garantir que, a cada novo clique, o usuário esteja mais distante dos caminhos que ele NÃO deseja percorrer.

Mito #3: as pessoas não rolam a página

Nos anos noventa isso fazia sentido. Agora não mais. Você não precisa espremer tudo acima da rolagem, porque as pessoas já aprenderam a descer: vide UOL, Globo.com, Flickr, Twitter. É claro, tenha sempre em mente que o conteúdo que fica acima da rolagem tem mais chances de ser visto do que as notas de rodapé.

Mito #12: mais escolhas e funcionalidades resultam em uma maior satisfação

Quanto mais possibilidades o site dá ao usuário, mais complicada é sua interface. Estudos mostram que muitas escolhas podem causar a tal “paralisia de decisão” – além de uma grande frustração, é claro.

Mito #19: você não precisa do conteúdo para desenhar um website

O tal lorem ipsum (que pode atrapalhar sua vida) ainda é um dos recursos mais utilizados pelos designers ao simular conteúdo. O problema é que ele pode criar a ilusão de que o conteúdo é secundário em lugares onde ele deveria ser rei. Segundo o site, uma página com estrutura simples e conteúdo de qualidade performa muito melhor nos testes de usabilidade do que um layout bacana com vários parágrafos de texto.

Mito #20: se funciona para a Amazon, vai funcionar para você

Quem trabalha com isso cansa de ouvir gente pedindo para usar de referência algum recurso da Amazon. Legal, eles têm excelentes features em seu site. Mas não é tudo que funciona em qualquer lugar – vide o exemplo os “costumer reviews” que ainda engatinham tanto no Brasil.

Vamos aguardar para ver o que mais aparece por lá.

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O que não é User Experience Design | Arquitetura de Informação

O que não é User Experience Design

Posted on julho 2, 2010 by Fabricio Teixeira

Whitney Hess, em seu primeiro post para o Mashable, lista dez pontos que normalmente as pessoas confundem ao tentar definir o papel do UX Designer dentro do processo de criação de websites.

Segundo Hess, UX Design não é…

…User Interface Design.

A expressão é parecida, mas pode confundir. O desenho da interface é apenas um dos componentes, enquanto o UX Design diz respeito à experiência do usuário como um todo.

…somente um passo no processo.

UX Design é o processo em si. O trabalho de ouvir o usuário e entender o que ele precisa deve ser uma constante em todo o projeto, e não apenas uma etapa. “User Experience Design não é um checkbox”, diz a UXD independente Liz Danzico.

…sobre tecnologia.

UX Design fala sobre como as pessoas vivem, se comportam e interagem com o mundo. Não deve ser limitado ao computador, nem às telas em que ele muitas vezes se materializa. A disciplina trata da interação das pessoas com produtos, objetos e sistemas.

…somente usabilidade.

A boa usabilidade é apenas uma das metas do UX Designer / Arquiteto de Informação. Nem tudo precisa ser absurdamente fácil de usar, desde que o uso seja fácil de aprender. Facebook que o diga.

…um culto ao usuário.

O usuário não é o único que precisa ficar satisfeito com o produto. Existem vários objetivos de negócios que precisam ser atingidos também. Uma das tarefas do UX Designer / Arquiteto de Informação é justamente encontrar esse meio termo entre as necessidades do usuário e as necessidades do negócio.

…caro.

Você não precisa perder nem dinheiro e nem tempo. É preciso ponderar se uma metodologia completa de user centered design cabe no projeto que você está desenvolvendo ou não. “Mas é totalmente possível fazer pequenas melhorias no projeto e no produto utilizando algumas técnicas de UX Design”, afirma o diretor da Meld Consulting, Steve Baty.

…fácil.

Não é porque você domina alguns métodos e entende as regras de negócio que você não terá dificuldades. Isso porque, na maioria das vezes, você não é o usuário final do sistema. Esse entendimento de quem ele é e do que deseja, por si só, já é uma tarefa e tanto.

…papel de uma pessoa ou departamento.

Não. Segundo a autora, departamentalizar a UX é sintoma de uma organização que não tem essa visão enraizada em sua cultura e onde não são todos os colaboradores que miram no mesmo objetivo.

…uma disciplina só.

O próprio Rosenfeld argumenta que UX sequer seja uma disciplina. “Talvez ainda não seja nem uma comunidade”, argumenta. Títulos não faltam: arquiteto de informação, user experience architect, designer de interação, engenheiro de usabilidade e por aí vai. São especializações diferentes para cada etapa do processo. “Mas não espere que seu cardiologista resolva seu problema no pé”, exemplifica a autora.

…uma escolha.

É claro que é mais natural pensar que seu produto não tem falhas e que você não precisa de um UX Designer. Afinal, ter falhas não é o objetivo de nenhum produto ou produtor. Ainda assim, muitas empresas ainda pensam que uma boa experiência é apenas um diferencial, e não uma necessidade básica.

Gostei e resolvi referenciar aqui. É o tipo de checklist que os AIs e UXDs deveriam compartilhar na empresa onde trabalham 🙂

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Tamanho é documento | Arquitetura de Informação

Tamanho é documento

Posted on junho 29, 2010 by Fabricio Teixeira

Muita gente afirma que uma tela maior é sinônimo de uma experiência mais confortável para o usuário. E pouca gente se lembra que uma tela maior significa também uma experiência mais ágil, na maioria dos casos.

Foi isso que o pessoal da Bolt Peters, uma empresa de pesquisas de San Francisco, resolveu calcular: quanto tempo o usuário ganha interagindo no iPad em relação ao iPhone? O resultado você confere no vídeo abaixo:

(Se você está lendo este post via RSS, veja o vídeo aqui)

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Mobile first | Arquitetura de Informação

Mobile first

Posted on junho 4, 2010 by Fabricio Teixeira

Luke Wroblewski defende em seu blog a ideia do “Mobile First”.

A ideia é simples e o argumento também: desenhe sua solução primeiro para mobile, depois para desktop. Esse exercício forçará o seu poder de síntese ao máximo e, ao transportar para a versão desktop do site, você já terá limado o excesso de conteúdo.

Segundo ele, o excesso de informação em grande parte dos sites se dá porque é relativamente fácil adicionar conteúdo na versão desktop.

“O mobile não deixa espaço para nenhum conteúdo de relevância duvidosa. Você precisa saber o que realmente importa. Para fazer isso você precisa conhecer bem os seus usuários e o seu mercado.”, afirma Luke.

Ele ainda dá um exemplo de site construído dessa forma:

Web first

Mobile first

Luke W. ainda lança outros argumentos para essa metodologia “mobile first”:

O mercado mobile está explodindo. A quantidade de usuários que transfere dados pelo celular triplicará até 2013.

A versão mobile te força a ter foco. Afinal, são apenas 320 pixels de largura para você brincar.

Mobile expande suas capacidades técnicas: GPS, user orientation, multi-touch, acelerômetro etc.

Os argumentos são interessantes, mas penso que não é sempre que vale a pena começar desta forma.

E você? Acha que funciona?

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Repensando o manual de instruções | Arquitetura de Informação

Repensando o manual de instruções

Posted on junho 2, 2010 by Fabricio Teixeira

“Out of the Box é uma solução simples porém efetiva para usuários de celular que têm dificuldades em aprender a usar seu novo aparelho. Para pessoas mais velhas essa experiência pode ser particularmente frustrante, já que elas utilizam métodos analógicos de aprendizagem para a experiência digital – procurando na embalagem uma ajuda que simplesmente não está ali.”

(Se você está lendo este post via RSS, clique aqui para ver o vídeo)

Out of box é um trabalho estonteante da Vitamins Design.

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6 essential cURL commands for daily use

cURL is a command line tool for doing all sorts of interesting and essential URL manipulations and data transfers. The original goal of the program was to transfer files programmatically via protocols such as http, ftp, gopher, sftp, ftps, scp, tftp, and many others, via a command line interface. The main benefit of using the command line interface is that you can use the program in your Windows batch file or Linux shell scripts to automate many URL related processes. In this post you will see some essential things you can do using cURL.

1. Reading URLs

Read a plain URL.

curl http://www.google.com

Read a secured URL.

curl https://www.secure-site.com

Get a web page and store it in a file. The following for example will store the index page retrieved to the file savedpage.html

curl -o savedpage.html http://www.example.com/

Get a HTTP Basic authenticated page

curl -u username:password http://www.example.com/

Sometimes a page may redirect to another resource. By default CURL will not follow page redirections. To make CURL follow redirections use the -L option.

curl -L http://www.example.com/

2. Reading URL’s with variable GET parameters

You can also download pages with a variable GET parameter. For e.g take the following url:

http://example.com/pages.php?pageNo=35

The variable here is the pageNo parameter. You can download all the pages by adding a regular expression like parameter in the CURL url as given below.

curl -o pages#1.html http://example.com/pages.php?pageNo=[1-12]

This will download all the pages from page no 1 to page no 12 and save it to a corresponding file.

3. Reading document information

Show document headers only

curl --head http://www.google.com/

You can also use it on any specific resource.

curl --head http://www.google.com/logo_plain.jpg

Dump document headers to a file

curl --dump-header headers.txt http://www.google.com/

4. CURL and FTP

Get a FTP directory listing

curl ftp://username:password@example.com

To get the listing of a different directory append the directory name to the URL.

curl ftp://username:password@example.com/directory/

Upload a file to a remote directory using FTP

curl -T uploadfilename -u username:password ftp://sitename.com/myfile

The ‘uploadfilename’ file will be copied to the remote site and named ‘myfile’. If the destination filename is eliminated the file will be copied with the original name. By default the file will be copied to the root directory. To copy to some other directory specify the directory after the site name;e.g.

curl -T uploadfilename -u username:password 
          ftp://sitename.com/directory/myfile

5. To POST to a page.

You can also process a POST request using CURL. The data will use the application/x-www-form-urlencoded encoding. Lets say you have the following POST form in your page:

<form method="POST" action="process.php">
          <input type=text name="item">
          <input type=text name="category">
          <input type=submit name="submit" value="ok">
</form>

You can use the following CURL command to POST the request.

curl -d "item=bottle&category=consumer&submit=ok" 
           www.example.com/process.php

6. Referer & User Agent

HTTP requests may include a ‘referer’ field, which is used to tell from which URL the client got to this particular page. Many programs/scripts check the referer field of requests to check the source of the request. You can simulate the referer field by the following command.

 curl -e http://some_referring_site.com  http://www.example.com/

All HTTP requests may set the User-Agent field. It names what user agent or client that is being used. Many web applications use this information to decide how to display web pages or use it to track browser usage. You can impersonate a particular browser by the following method:

curl -A "Mozilla/5.0 (compatible; MSIE 7.01; Windows NT 5.0)" 
        http://www.example.com

There are many more options you can use with curl, the ones given above are just some you may require on a regular basis.